terça-feira, 17 de novembro de 2009

DEZ MANDAMENTOS DO BEM VIVER

1º - Guarde o coração em paz à frente de todas as situações e de todas as coisas da vida. Todos os patrimônios do mundo pertencem exclusivamente a Deus.

2º - Apoie-se no dever rigorosamente cumprido, não há equilíbrio físico sem harmonia da alma.

3º - Cultive o hábito da oração, a prece é luz na defesa do corpo e na defesa da alma.

4º - Ocupe seu tempo disponível no trabalho proveitoso sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento, a sugestão das trevas chega sempre até nós pela hora vazia.

5º - Estude sempre, a renovação das idéias favorece a evolução espiritual.

6º - Evite a raiva, encolerizar-se é animalizar-se caindo na sombra de baixo nível;

7º - Fuja sempre da maledicência, o lodo agitado atinge sempre aquele que o agita;

8º - Sempre que possível respire a longos austros e não esqueça o banho diário, o ar puro é alimento precioso, o banho revigora as energias orgânicas.


9º - Coma pouco e bem, a criatura sensata come para viver, enquanto, a criatura imprudente vive para comer;

10º - E último – Use a paciência e o perdão, todos nós temos sido caridosamente tolerados pela caridade divina milhões de vezes à nossa vida, conservar o coração na intolerância é provocar a própria queda na morte fatal.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

MENTIRA CARIDOSA OU DOURADA

A verdade sempre deve ser dita
(Desconheço o autor)

Uma das piores coisas que um pai ou uma mãe podem fazer diante de um filho é mentir, mesmo sendo uma mentira aparentemente tola, como mandar a criança, ao atender o telefone, falar que eles saíram, por estarem ocupados naquele momento. Melhor, nessas ocasiões, seria pedir que a criança dissesse que eles vão retornar a ligação mais tarde – e o fazerem. Mentir perante os filhos é um desserviço à formação ética e moral deles. Além de não acarretar boas conseqüências para a vida da pessoa, pois a mentira pode levar a um mau hábito, desvio de comportamento ou compulsão.

A pessoa começa mentindo uma vez, depois outra, uma terceira e assim vai até se enrolar nas próprias mentiras, a ponto de, às vezes, acreditar nelas ou, mais comumente, cair em descrédito generalizado. Afinal, quem compraria um carro de um mentiroso ou votaria nele? Por isso, nada mais verdadeiro do que aquele ditado: 'A mentira tem perna curta'. Faltar com a verdade ainda expõe outros defeitos graves.

Quem mente, no fundo, não aceita uma realidade que o incomoda ou não sabe lidar com suas próprias limitações. O vizinho comprou um carro novo? Então para que dizer que também vai comprar um se, na realidade, não tem condições para tanto e, às vezes, nem precisa? Em outras ocasiões a pessoa mente por mera comodidade: é aquela velha situação de ser convidada para ir à festa de um amigo e, como não pretende ir, inventar que tem outro compromisso. Trata-se de uma maneira delicada de dizer não, mas ainda assim uma mentira.

Acho que a verdade sempre pode ser dita de uma forma a não magoar o próximo e nisso consiste a arte do relacionamento humano. Vá lá que uma criança, às vezes, fantasie dizendo que o pai dela também tem um carro bonito, quando vê o carro novo do pai de um coleguinha. Mas uma criança não tem a maturidade dos adultos e por isso mesmo precisa ser chamada à realidade por estes, para o próprio bem de sua formação.

Só consigo aceitar um tipo de mentira: a caridosa ou dourada. Costuma ocorrer em casos raros, quando a pessoa visita um amigo ou parente à beira da morte e, para não deixá-lo pior, diz que ele não está tão mal assim e que acredita na sua recuperação.

Pensando bem, será mesmo uma mentira dar esperanças a alguém desenganado pelos homens, se para Deus, como se sabe, nada é impossível?